
Imogen Cunninghan (EUA, 1883 - 1976). Snake, 1925.
Tenho deixado as frestas do cotidiano entulhadas com as densidades do vivido. Se existe agora alguma precisão, é da água corrente, do vento forte, do esquecimento tranqüilo e certo: sem nome, sem data, sem página. Pensamento como uma serpente longuíssima, feita de fitas coloridas que dançam folguedos e respiram sempre outros ares.